
MENO[S]PAUSA
𝐕𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐫 𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐝𝐞 𝐌𝐄𝐍𝐎[𝐒]𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀
𝐶𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐̧𝑎, 𝐶𝑢𝑖𝑑𝑒, 𝐶𝑜𝑛𝑓𝑖𝑒 𝑒 𝐶𝑒𝑙𝑒𝑏𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐶𝐿𝐼𝑁’𝐼𝐾!
Os 5 C’s da MENO[S]PAUSA by Clin’IK
#1 𝐂𝐎𝐍𝐇𝐄𝐂̧𝐀
"𝐴 𝑖𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟!"
A menopausa ainda é cercada por mitos e falta de informação. Aqui, nas nossas sessões intimistas o foco é educar as mulheres sobre o que esperar dessa fase: as mudanças hormonais, os sintomas físicos e emocionais, e as opções de tratamento e cuidados disponíveis.
#2 𝐂𝐔𝐈𝐃𝐄
"𝑂 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 𝑚𝑒𝑟𝑒𝑐𝑒 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜."
A menopausa não é só uma questão de saúde, mas também de autocuidado. Esta fase exige um foco maior em manter uma boa nutrição, praticar exercícios adequados e cuidar da saúde da pele e dos ossos.
#3 𝐂𝐎𝐍𝐅𝐈𝐄
"𝐶𝑜𝑛𝑛𝑜𝑠𝑐𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟𝑎́ 𝑒𝑚 𝑏𝑜𝑎𝑠 𝑚𝑎̃𝑜𝑠."
Este 'C' destaca a confiança nas soluções que a Clin'ik oferece. Todas as mulheres precisam saber que têm acesso a especialistas que compreendem profundamente as necessidades da menopausa e estão comprometidos em oferecer-lhes um cuidado seguro e eficaz.
#4 𝐂𝐄𝐋𝐄𝐁𝐑𝐄
"𝐴 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑝𝑎𝑢𝑠𝑎 𝑒́ 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑣𝑎 𝑓𝑎𝑠𝑒, 𝑐𝑒𝑙𝑒𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜."
Em vez de ver a menopausa como o fim de algo, a 𝐂𝐥𝐢𝐧'𝐈𝐊 promove uma visão positiva: é o começo de uma nova fase de liberdade e sabedoria. Celebrar a menopausa significa aceitar as mudanças do corpo com orgulho e autoaceitação, valorizando o que foi vivido até aqui e o que ainda está por vir.
Com os cuidados certos, esta pode ser uma etapa de renovação e recomeço, repleta de novas oportunidades.
#5 𝐂𝐋𝐈𝐍'𝐈𝐊
"𝐴𝑞𝑢𝑖, 𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑏𝑒𝑚-𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟."
A 𝐂𝐥𝐢𝐧'𝐈𝐊 é o espaço onde todos estes pilares se unem. Com uma equipa especializada e um ambiente acolhedor, proporcionamos um acompanhamento completo e personalizado para cada mulher antes/durante e após a menopausa.
Na 𝐂𝐥𝐢𝐧'𝐈𝐊, cada cliente é única, e o nosso foco é oferecer soluções que melhor se adaptem às suas necessidades individuais, respeitando o seu corpo e a sua história.
Porque acontece a MENOPAUSA?
A menopausa acontece em média aos 51 anos e marca 1 ano sem menstruação.
Consiste numa fase de grandes variações hormonais, há quem lhe chame uma outra adolescência, pois as variações hormonais são semelhantes a essa fase.
Contudo os primeiros sintomas, começam antes, por volta dos 40-50 anos (na fase de perimenopausa) e podem durar até 10 anos.
A menopausa afeta a vida das mulheres de diferentes formas e a experiência de menopausa difere das mães, irmãs ou amigas, já que cada organismo reage de forma diferente às variações hormonais, que não se resumem apenas à diminuição dos estrogénios e progesterona. Por exemplo o cortisol (“hormona do stress”) aumenta e a melatonina (“hormona do sono”) diminui.
Para muitas mulheres, a menopausa chega acompanhada de vários sintomas, de intensidade variável, com impactos na sua saúde física e mental e relações sociais e familiares.
Explicação científica: A menopausa é inevitável, porque as mulheres nascem com um número de folículos ováricos definido. A cada ciclo menstrual, é libertado um óvulo (ovulação) e preparado o útero para uma gravidez, não acontecendo, ocorre a menstruação. Quando não há mais folículos a produção hormonal que comanda este ciclo termina e dá-se a menopausa. Já os homens continuam a produzir espermatozoides ao longo da sua vida.
Menopausa e Climatério, qual a diferença?
O que é?
Chama-se vulgarmente “Menopausa” a toda a fase do “Climatério”,
a fase da vida mulher entre o pleno potencial reprodutivo e a sua fase não reprodutiva.
Este período é composto por 3 fases:
Quais as fases da Menopausa (climatério)?
• Perimenopausa – Ocorre geralmente entre os 40 e os 50 anos, dura em média 5 a 7 anos, mas pode durar até 10 anos. Inicia-se com as primeiras alterações do ciclo menstrual até à menopausa. Esta fase é caracterizada por flutuações hormonais (principalmente estrogénios e progesterona), responsáveis por sintomas como alterações de humor, alterações de sono, fraqueza/cansaço, afrontamentos, suores noturnos, aumento de peso, entre outros.
• Menopausa – Ocorre em média aos 51 anos e define-se na ausência de períodos menstruais por 12 meses consecutivos.
• Pós-menopausa – Corresponde ao resto da vida das mulheres, depois da menopausa, ou seja, as mulheres vivem um terço a metade das suas vidas em pós-menopausa.
CONHEÇA OS SINTOMAS
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CONHEÇA OS SINTOMAS .
Os Sintomas Psicológicos
ANSIEDADE E DEPRESSÃO
ALTERAÇÕES DE HUMOR
ALTERAÇÕES NA QUALIDADE DO SONO
FALTA DE MEMÓRIA
FALTA DE CONCENTRAÇÃO
Conheça os sintomas físicos
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Afrontamentos, sensação súbita de calores e suores noturnos são muito comuns durante a perimenopausa e pós-menopausa, podendo acontecer algumas vezes, durante vários meses ou mesmo durante anos.
Os afrontamentos são como ondas de calor que podem começar na parte de cima do corpo, nomeadamente no peito e no rosto, ou na parte de baixo, acabando por se espalhar pelo corpo todo. Às vezes, vêm acompanhados de suor e podem até ser seguidos por arrepios de frio. Algumas mulheres dizem que sentem apenas suores repentinos.
Podem ainda fazer-se sentir outros sintomas como ficar com a cara vermelha, ter tonturas, o coração bater mais rápido (palpitações) e até ansiedade. A duração tende a ser entre 2 e 4 minutos e a frequência é variável, tanto podendo acontecer de dia como de noite.
Quando estes episódios de calores e afrontamentos acontecem durante a noite, podem atrapalhar o sono, o que afeta a energia e humor nos dias seguintes.
Embora sejam muito comuns, ainda não são totalmente conhecidas as causas dos afrontamentos. Sabe-se que têm a ver com o centro termoregulador cerebral, uma espécie de "termostato" que temos no cérebro, não consiga arrefecer o corpo como deveria, levando a que a temperatura aumente. O corpo reage com uma maior dilatação dos vasos sanguíneos, suor e, por vezes, calafrios.
Conselhos para melhorar os afrontamentos• Diminuir a temperatura
Usar roupas leves e manter o ambiente à volta fresco.
• Hidratação
Beber água regularmente é importante e pode ajudar a aliviar alguns dos sintomas.
• Refeições leves
Optar por refeições mais leves pode fazer sentir melhor e mais confortável.
• Reduzir álcool e tabaco
Diminuir o consumo de álcool e tabaco pode ter um impacto positivo nos sintomas da menopausa.
• Suplementos alimentares para a menopausa
Alguns suplementos desenvolvidos para esta fase combinam ingredientes naturais como fitoestrogénios ou extratos de pólen com vitaminas e minerais. Estes suplementos podem ajudar na resposta a sintomas comuns da menopausa.
Os fitoestrogénios são substâncias derivadas de plantas que têm efeitos semelhantes aos estrogénios no corpo. Existem diferentes tipos, como isoflavonas, linhanos e flavonoides. Produtos de soja, por exemplo, contêm fitoestrogénios.
Os extratos de pólen são suplementos feitos a partir de combinações de extratos de pólen e pistilo. Geralmente são purificados para minimizar riscos de alergias. Não contêm fitoestrogénios, mas têm uma ação semelhante à serotonina com impacto na regulação de humor e da temperatura corporal.
A introdução de suplementos ou de mudanças na dieta deve ser acompanhada por um profissional de saúde para uma orientação adequada às necessidades individuais.
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A menopausa também pode afetar a saúde oral, sendo o sintoma mais frequente a boca seca.
Sintomas:
•Boca seca
•Gengivas inflamadas (gengivite)
• Boca ardente (sensibilidade na mucosa oral como ardente, formigueiro, dormente…)
A sensação de boca seca pode ocorrer sem deficiência de saliva (xerostomia) ou com diminuição da produção de saliva (hiposalivação).
Fatores como respirar pela boca, tabagismo, álcool e alguns medicamentos podem contribuir para a boca seca. A boca seca pode resultar em dor, dificuldades em mastigar e engolir, alterações de paladar e em casos severos dificuldade em falar.
Conselhos para controlar os sintomas• Hidratação
Beber água regularmente ao longo do dia pode ajudar a aliviar a boca seca. Pequenos goles frequentes são melhores do que grandes quantidades de uma só vez.
• Evitar substâncias irritantes
Reduzir o consumo de alimentos picantes, salgados, cafeína e bebidas alcoólicas que podem contribuir para a irritação da mucosa oral.
• Estimulação da salivação
Mastigar alimentos fibrosos, como maçãs e cenouras, ou usar pastilhas sem açúcar pode estimular a produção de saliva.
• Produtos para a deficiência de saliva
Elixires e sprays formulados para aliviar a boca seca e estimular a produção de saliva. Esses produtos geralmente contêm ingredientes que auxiliam na hidratação da boca.
• Cuidados com a higiene oral
Manter uma rotina rigorosa de higiene oral, escovando os dentes pelo menos duas vezes ao dia e usando fio dental diariamente. Isso ajuda a prevenir problemas gengivais, como a gengivite.
• Consultas ao dentista
Consultas regulares com o dentista para verificar a saúde oral e receber orientações específicas para cada situação.
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Muitas mulheres sentem desconforto devido ao inchaço abdominal durante a menopausa.
Antes do período menstrual, é comum haver retenção de líquidos e um aumento do inchaço devido às alterações hormonais. Na menopausa, com níveis hormonais mais baixos, os movimentos do sistema digestivo podem tornar-se mais lentos, resultando numa acumulação de gases e obstipação.
Conselhos para reduzir a sensação de inchaço e retenção de líquidos na Menopausa• Hidratação adequada
Beber cerca de 2 litros de água por dia para ajudar na digestão.
• Exercício físico
A prática regular de exercício físico pode melhorar a função digestiva e reduzir o inchaço.
• Dieta adaptada
Adotar uma dieta que reduza alimentos que tendem a causar mais gases, como favas, feijão e couve de Bruxelas.
• Suplementos alimentares
Algumas opções como carvão ativado e probióticos podem - presentes nos suplementos alimentares - ajudar a aliviar o inchaço.
• Medicamentos
Em situações pontuais de flatulência e obstipação, medicamentos não sujeitos a receita médica podem ser úteis. No entanto, é sempre bom avaliar com um profissional de saúde a solução mais adequada ao teu caso.
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As alterações hormonais na menopausa provocam flacidez muscular em todo o corpo e a zona pélvica não é exceção.
É isso que explica que seja comum uma alteração de hábitos no que respeita à frequência com que as mulheres precisam urinar.
Pode também acontecer haver situações de perda do controlo da urina, mesmo que apenas algumas gotas. O quadro de incontinência pode ter várias manifestações:
• Incontinência de urgência – decorre de uma vontade súbita em que acontece perda de urina (situação mais associada à perimenopausa)
• Incontinência de esforço – acontece no decorrer de pequenos esforços, como exercício físico, rir, tossir e espirrar por exemplo (situação mais associada à menopausa)
• Incontinência mista – quando envolve ambas as situações
Também no quadro da menopausa, as infeções urinárias podem acontecer de forma mais frequente.
As perdas urinárias, mesmo que ligeiras, não devem ser consideradas como algo normal ou a ser ignorado. Sempre que ocorrem, é recomendado procurar aconselhamento médico e obter um diagnóstico e plano de ação adequado à condição de cada mulher.
A incontinência tem tratamento?Sim, a incontinência tem tratamento e existem várias opções disponíveis.
• Incontinência de esforço
Para este tipo de incontinência, em que ocorrem perdas de urina ao fazer esforços, é importante fortalecer os músculos que sustentam a zona pélvica. A fisioterapia pélvica, os exercícios de Kegel, o uso de laser e radiofrequência específicos podem ser úteis para atenuar e até resolver incontinências leves a moderadas.
• Prolapso
Se a bexiga tiver descido consideravelmente, o que designa por prolapso, pode ser necessário recorrer à cirurgia para restaurar a capacidade de retenção da bexiga.
• Exercícios de Kegel
Estes são exercícios específicos para fortalecer os músculos do pavimento pélvico, forma como é designada a musculatura que sustém os órgãos internos: bexiga, útero e intestinos.
Os exercícios de Kegel envolvem a contração e relaxamento dos músculos dessa região e são essenciais para prevenir a incontinência urinária e anal.
São recomendados por profissionais como fisiatras e fisioterapeutas como parte de programas de reeducação do pavimento pélvico. Na menopausa, a tendência para ter infeções urinárias pode aumentar devido a mudanças como a diminuição do canal da uretra e alterações na flora vaginal.
Conselhos para prevenir infeções urinárias
• Suplementos alimentares
Alimentos como o arando vermelho podem ser benéficos para a saúde urinária. Além disso, os probióticos também podem ajudar a manter um equilíbrio saudável da flora vaginal.
• Higiene
Utilizar produtos de higiene íntima específicos e fazer a higiene com movimentos da frente para trás pode ajudar a reduzir o risco de infeções.
• Higiene após as relações sexuais
Realizar uma higiene adicional após as relações sexuais pode ajudar a evitar a entrada de bactérias indesejadas.
• Roupa interior transpirável
Usar roupa interior feita de materiais transpiráveis, como algodão, ajuda a manter a zona íntima seca e arejada.
Evitar roupas apertadas e roupa interior de noite:
Roupas justas e roupa interior durante a noite podem restringir a ventilação da zona íntima, aumentando o risco de infeções.
• Troca regular de produtos menstruais
Trocar regularmente os produtos menstruais, como copos menstruais, tampões e pensos higiénicos, ajuda a manter a higiene.
• Urinar regularmente
Urinar sempre que sentir vontade, sem adiar, pode ajudar a eliminar bactérias e evitar a acumulação de urina na bexiga.
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Na menopausa, muitas mulheres queixam-se de dores musculares (mialgias) e dores nas articulações (artralgias). Essas dores podem ser generalizadas ou localizadas em zonas como ombros, pescoço, parte inferior das costas, joelhos, entre outros. Tendem a manifestar-se mais intensamente de manhã, ao acordar.
Em associação ao processo de envelhecimento, a diminuição hormonal da menopausa também desempenha aqui um papel, contribuindo para a perda de massa muscular e menor lubrificação das articulações.
Por outro lado, insónias e stress, que são também comuns durante a menopausa, podem aumentar os níveis de cortisol, que por sua vez promove a inflamação.
Conselhos para minimizar o desconforto nos músculos e articulações?• Exercício físico regular
A prática de exercício físico ajuda a regular e a manter a massa muscular e a saúde óssea.
• Práticas de relaxamento
Técnicas de relaxamento muscular podem contribuir para o alívio da dor.
• Alimentação adequada
Um plano alimentar equilibrado, com destaque para alimentos ricos em proteínas, pode ser benéfico.
• Suplementos nutricionais
Suplementos como magnésio podem ajudar no relaxamento muscular, enquanto a vitamina D é essencial para a saúde dos ossos e músculos.
• Condroitina e glucosamina
Suplementos com condroitina e glucosamina podem ajudar a lubrificar as articulações e ter ação anti-inflamatória.
• Medicamentos pontuais
Em alguns casos, medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos podem ser necessários pontualmente no alívio da dor. Se as dores persistirem ou forem muito intensas, é importante falar com um profissional de saúde para receber orientação adequada e avaliar se outras opções de tratamento são necessárias.
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A menopausa afeta a pele devido a alterações hormonais significativas que ocorrem nesse período. Essas mudanças têm um impacto direto na qualidade e na aparência da pele, o que pode afetar a autoestima das mulheres.
Os estrogénios diminuem na menopausa e são as hormonas responsáveis pela produção de colagénio, de sebo, ceramidas e ácido hialurónico, que influenciam a otimização da função barreira e cicatrização.
A progesterona também influencia a produção de sebo, tornando a pele mais oleosa, além de ter impacto nas inflamações.
A flutuação hormonal com excesso de progesterona pode, por outro lado, ser responsável pelos episódios ou agravamento de acne.
Nesta etapa, a pele perde colagénio, lípidos, elasticidade e espessura.
O que acontece na pele durante a menopausa• Perda de colagénio
Os estrogénios desempenham um papel fundamental na produção de colagénio, uma proteína essencial para a firmeza e elasticidade da pele. Com a diminuição dos estrogénios na menopausa, a pele tende a perder colagénio, resultando em flacidez e rugas.
• Alterações na produção de sebo
Os estrogénios também influenciam a produção de sebo, que ajuda a manter a pele hidratada e protegida. A diminuição dos estrogénios pode levar a uma produção reduzida de sebo, resultando em pele seca e sensível.
• Menos elasticidade e espessura
A redução dos estrogénios afeta a capacidade da pele de manter a sua elasticidade. Além disso, a pele tende a ficar mais fina, o que pode torná-la mais suscetível a lesões e feridas.
• Influência das hormonas masculinas
Os androgénios, como a testosterona e DHEA, também desempenham um papel na saúde da pele. O aumento dessas hormonas após a menopausa pode levar ao desenvolvimento de acne e influenciam o desenvolvimento das glândulas sebáceas, cicatrização e barreira cutânea.
• Hormona do stress (cortisol)
O aumento do cortisol, conhecido como a hormona do stress, durante a menopausa pode levar a problemas na função de barreira da pele, causando secura, inflamação e afetando a produção de colagénio.
• Cicatrização e Função Barreira
As hormonas regulam a cicatrização e a função de barreira da pele. Com as alterações hormonais, a pele pode levar mais tempo para cicatrizar e pode tornar-se mais vulnerável a irritações e inflamações.
Para minimizar os efeitos das alterações hormonais na pele durante a menopausa, é importante adotar uma rotina de cuidados com a pele adequada, incluindo a hidratação regular, o uso de protetor solar, a limpeza suave e a utilização de produtos formulados para cada tipo de pele.
Consultar um dermatologista também pode ajudar a desenvolver uma abordagem personalizada para manter a saúde da pele durante essa fase.
A menopausa tem impactos na pele, que podem ser atribuídos às alterações hormonais e às mudanças naturais que ocorrem durante esse período.
O que acontece à pele durante a menopausa
• Alteração da função barreira
A função protetora da pele pode ficar comprometida devido à diminuição dos estrogénios, tornando-a mais suscetível a irritações, inflamações e perda de hidratação.
• Abrandamento da renovação celular
A regeneração celular torna-se mais lenta, resultando em uma aparência menos radiante e na acumulação de células mortas na superfície da pele.
• Diminuição da síntese de lípidos
A produção de lípidos (gorduras naturais da pele) diminui, contribuindo para a pele seca e desidratada.
• Diminuição da síntese de colagénio, elastina e ácido hialurónico
Essas substâncias são essenciais para a firmeza, elasticidade e hidratação da pele. A diminuição na produção delas pode resultar em flacidez, rugas e perda de volume.
Na menopausa, todas as camadas da pele são afetadas, juntamente com a perda de densidade óssea, nomeadamente na mandíbula, malar e queixo, sendo responsáveis pela atrofia e queda das bolsas de gordura, com alteração do oval do rosto.
Como se podem manifestar as mudanças:
• Pele seca generalizada que proporciona episódios de comichão e sensibilidade
• Pele mais sensível
• Manchas castanhas
• Flacidez
• Rugas
• Pelos faciais
• Acne
• Cicatrização mais lenta
• Agravamento de condições já existentes como: eczema, rosácea, psoríase
É importante adotar uma rotina de cuidados com a pele que inclua hidratação adequada, proteção solar diária, produtos ricos em ingredientes como colagénio, ácido hialurónico e antioxidantes, além de considerar tratamentos dermatológicos específicos para as necessidades individuais da pele.
Cuidados da pele na menopausa
• Hidratação
A hidratação é crucial para manter a pele saudável. Utilizar produtos hidratantes específicos para o rosto e corpo, aplicando duas vezes ao dia e sempre que haja necessidade. Produtos que contenham ingredientes como ácido hialurónico, glicerina e ceramidas ajudam a reforçar a barreira cutânea.
• Proteção solar
Proteção solar todos os dias, incluindo proteção da luz azul, na quantidade certa e reaplicação de 2 em 2 horas. Os óculos de sol protegem adicionalmente a pele sensível do contorno dos olhos e, ao ar livre, boné ou chapéu são valiosos.
• Redução do stress
O stress pode afetar negativamente a saúde da pele. Práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração podem ajudar a reduzir o stress e promover uma pele mais saudável.
• Não fumar
O tabagismo tem efeitos prejudiciais na saúde da pele, causando envelhecimento prematuro, perda de elasticidade e rugas. Parar de fumar contribuirá significativamente para a melhoria da qualidade da pele.
• Alimentação saudável
Uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas e minerais é benéfica para a saúde da pele. Incluir alimentos como frutas, legumes, peixes ricos em ômega-3 e nozes. Evitar o consumo excessivo de açúcares e alimentos processados.
• Rotina de cuidados com a pele
Estabelecer uma rotina de cuidados com a pele, incluindo limpeza, tonificação, hidratação e proteção solar. Escolher produtos formulados para responder às necessidades da pele madura e, se necessário, recorrer a um profissional de dermatologia para orientações específicas.
• Suplementação
A suplementação com nutrientes como omega 3, vitamina C, selénio, vitamina E, zinco e colagénio pode contribuir para a saúde da pele, desde que seja feita com supervisão adequada.
• Tratamentos estéticos
Consultar um dermatologista ou especialista em estética para discutir opções de tratamentos que possam beneficiar a saúde e aparência da sua pele, como peelings, microagulhamento ou laser.
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A diminuição do desejo e prazer sexual é um sintoma comum na perimenopausa e pós-menopausa. Significa ter menos interesse, desejo ou motivação para atividades sexuais, incluindo masturbação, fantasias e pensamentos sexuais. Este sintoma não tem uma única causa, mas a falta de desejo sexual tende a aumentar quando os níveis hormonais diminuem.
A testosterona, principal hormona de regulação do desejo sexual atinge o seu pico por volta dos 20 anos e diminui significativamente durante a transição para a menopausa.
Além das alterações hormonais, há outras causas que podem contribuir para a diminuição do desejo sexual:
• Secura vaginal
• Dor nas relações sexuais
• Fadiga
• Stress
• Mudanças de humor
• Alterações corporais
Conselhos para melhorar a líbido
Suplementos alimentares como ginseng, maca e óleo de onagra podem ajudar na estimulação do desejo sexual. A comunicação com o parceiro é essencial nesta etapa de forma a existir apoio mútuo e cumplicidade, que irá potenciar a satisfação e o prazer sexual na menopausa.
Se os sintomas persistirem, pode ser necessário procurar tratamento médico e psicoterapia para ajudar a recuperar uma vida sexual mais satisfatória.
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A saúde íntima é um indicador do bem-estar do sistema genital feminino e tem um impacto alargado na saúde geral.
Durante a menopausa, é comum surgir um conjunto de alterações a que se dá o nome de "síndrome geniturinário", porque envolvem mudanças tanto na parte genital como no sistema urinário, ou seja, na vulva, vagina, uretra e bexiga.
Muitas vezes, estes sintomas não são levados a sério, o que pode ter um impacto negativo na saúde e no bem-estar das mulheres, já que, ao contrário de outros sintomas, não tendem a melhorar com o tempo se nada for feito.
Para viver uma menopausa saudável é fundamental agir de forma preventiva e procurar ajuda sempre que estes sintomas estejam presentes.
Alterações na Vulva / Vagina
• Secura vaginal
• Irritação e comichão
• Dor nas relações sexuais
Secura vaginal na menopausa
A secura vaginal é um problema muito comum durante a menopausa. A pele da zona genital tem recetores de uma hormona chamada estrogénio que, quando estimulados, mantém a vulva e a vagina lubrificadas.
Quando os níveis hormonais diminuem, como acontece durante a menopausa, a lubrificação é menor, o que pode levar a uma série de sintomas associados à atrofia vaginal:
• Secura por falta de lubrificação
• Perda de densidade dos tecidos, porque a pele torna-se mais fina
• Menor flexibilidade e a vagina pode ficar mais rígida
• Comichão e irritações que geram desconforto
• Dor durante as relações sexuais, muitas vezes por falta de lubrificação e devido à finura da pele
Também o pH (nível de acidez) da vagina muda ao longo da vida. Na adolescência, é naturalmente ácido, o que protege contra bactérias nocivas. Durante a menopausa, a quantidade de ácido lático diminui e o pH torna-se neutro (6-7), o que pode aumentar o risco de infeções vaginais.
Conselhos que deves ter em conta
• Adotar uma rotina de cuidados íntimos diários
• Evitar produtos com sabão: gel de banho e sabonetes podem alterar o pH e a flora vaginal, piorando as sensações de secura e o desconforto
• Usar produtos adequados feitos para respeitar o equilíbrio natural da pele e a flora microbiana protetora
Como ter uma rotina diária de higiene íntima
De forma a aumentar a saúde e bem-estar da mulher existem vários produtos de higiene íntima que ajudam a manter a zona íntima limpa e saudável:
Uso diário
• Produtos de higiene diária
Eliminam impurezas, excesso de secreções, microrganismos e odores.
• Produtos de hidratação
Hidratantes externos e internos: ajudam a hidratar e cuidar da pele na zona íntima.
Atuam diretamente na pele e têm uma ação hidratante, protetora e calmante, reforçando a barreira cutânea e tendo uma ação regeneradora e cicatrizante que previne fissuras.
Muitos destes produtos contêm ingredientes como ácido hialurónico, pantenol, alantoína, humectantes, emolientes e até prebióticos.
Estão disponíveis em creme, gel-creme, leite, spray e óvulos.
Uso pontual
• Lubrificantes
Produtos que são usados para reduzir a fricção durante as relações sexuais e prevenir o desconforto e a dor. Simulam o muco cervical natural e a utilização é mais eficaz quando ambos os parceiros os utilizam.
Também podem ser aplicados em brinquedos sexuais, se for o caso.
• Situações de infeção vaginal
Produtos que contêm, por exemplo, clorohexidina.
Numa situação de secura vaginal intensa, é importante comunicar a situação ao médico.
É comum que nestas situações possa ser recomendado um tratamento hormonal tópico ou outras opções terapêuticas. Cabe ao médico avaliar e discutir as opções disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
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Com a diminuição da produção hormonal na menopausa, nomeadamente de estrogénios, aumenta a secura da pele em todo o corpo, incluindo mucosas e o couro cabeludo.
Muitas mulheres notam algum grau de afinamento do cabelo ou queda durante a menopausa e também cabelo mais seco. A irrigação do couro cabeludo também tende a diminuir, para além da menor secreção sebácea.
O envelhecimento do cabelo está muito dependente da idade e do estilo de vida, como especial atenção à alimentação e ao stress.
Quais as principais queixas
• Couro cabeludo mais seco (descamação e comichão)
• Cabelo mais seco, baço e áspero
• Crescimento mais lento do cabelo
Conselhos sobre cuidados a ter com o cabelo
• Escolha de produtos
Optar por champôs suaves e sem sulfatos para evitar o ressecamento excessivo do cabelo e couro cabeludo.
• Cuidados com o couro cabeludo
Utilizar produtos específicos para cuidar do couro cabeludo, como tónicos ou séruns que estimulem a circulação sanguínea e forneçam nutrientes essenciais para o cabelo.
• Hidratação e Nutrição
Usar máscaras capilares hidratantes e nutritivas regularmente para manter a saúde e a suavidade do cabelo.
• Proteção solar
Assim como a pele, o cabelo e o couro cabeludo também precisam de proteção solar. Usar produtos com filtro solar ou use chapéus para evitar danos causados pelo sol.
• Ferramentas de calor
Reduzir a frequência do uso de ferramentas de calor, como secadores, alisadores e modeladores. Usar um protetor térmico antes de aplicar calor no cabelo.
• Dieta saudável
Manter uma dieta equilibrada, rica em proteínas, vitaminas e minerais essenciais para a saúde do cabelo, como vitamina A, C, E, biotina, zinco e ferro.
• Suplementação
Se a dieta não está a fornecer nutrientes suficientes para o cabelo, a suplementação pode ser uma opção. Cistina, biotina, zinco, selénio, vitaminas complexo B, vitamina D, Vitamina C entre outros, disponíveis em associações “cabelo e unhas”.
• Minoxidil
Para a queda de cabelo significativa, o minoxidil pode ser uma opção a considerar após consulta médica. É um medicamento que pode ajudar a estimular o crescimento do cabelo.
• Consultar um especialista
Se a queda de cabelo for persistente ou preocupante, consultar um dermatologista ou um especialista em cabelo para avaliação e orientação adequadas.
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As mudanças no ciclo menstrual são um dos sintomas mais comuns e, muitas vezes, o primeiro sinal de entrada na perimenopausa.
O que são irregularidades menstruais?
São variações em relação ao ciclo habitual de cada mulher. As alterações podem manifestar-se de três formas:
• Frequência: O intervalo entre os ciclos pode ser diferente do habitual.
• Duração: O número de dias que dura a menstruação pode variar.
• Fluxo: A intensidade do fluxo pode aumentar ou diminuir.
Durante a perimenopausa podem ocorrer alterações como:
• Uma diferença de 2 dias na duração dos ciclos em relação ao padrão normal.
• Fluxos menstruais mais fortes ou mais suaves do que o habitual.
• Ausência de ciclos menstruais durante um período prolongado, como por exemplo, 60 dias.
• Menstruações muito intensas, também chamadas de menorragias. Isso significa que o fluxo é tão abundante que é necessário trocar de penso, tampão ou copo a cada 2 horas, e essa situação pode durar algumas horas. Essas menstruações intensas podem causar cansaço e até anemia, que é uma condição em que o corpo não tem glóbulos vermelhos suficientes.
É importante não esquecer que cada mulher é única e, face a qualquer uma destas mudanças no ciclo menstrual, é boa ideia ter uma conversa com o médico para perceber o que está a acontecer e como melhor lidar com a situação.
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As dores de cabeça podem ser um sintoma que algumas mulheres experienciam ao longo da vida e, ocasionalmente, algumas mulheres enfrentam enxaquecas menstruais que ocorrem antes do período devido à diminuição dos níveis de estrogénio.
Com as flutuações hormonais mais intensas durante a perimenopausa, as enxaquecas podem tornar-se mais frequentes, mas a boa notícia é que com a menopausa e a estabilização hormonal tendem a diminuir.
Para as mulheres que já sofrem de enxaquecas antes da perimenopausa, estas podem piorar, mas também podem surgir em mulheres que nunca tinham tido enxaquecas anteriormente.
As dores de cabeça também estão relacionadas com o cansaço e o sono, pelo que uma boa gestão do sono nesta fase da vida é fundamental.
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O cansaço ou a fadiga é um sintoma comum durante a menopausa que pode afetar tanto o corpo como a mente. A instabilidade hormonal pode causar uma sensação de cansaço generalizado, uma vez que os níveis de estrogénio e progesterona interagem com as glândulas suprarrenais e tiroide, associadas às hormonas “da energia”.
O cansaço também pode estar relacionado numa relação causa-efeito com outros sintomas da menopausa como, por exemplo, as insónias.
Se o cansaço persistir, é importante procurar um médico para descartar outras possíveis causas e obter tratamento adequado. Algumas condições médicas que podem contribuir para o cansaço incluem anemia, problemas da tiroide, diabetes, apneia do sono, problemas cardíacos e deficiências nutricionais.
Conselhos para minimizar o cansaço na menopausa
• Regular o sono
Manter horários regulares de sono e garantir um bom descanso noturno.
• Exercício físico
Praticar atividade física regularmente pode aumentar a energia e melhorar a disposição.
• Relaxamento
Incorporar atividades de relaxamento, como meditação, ioga ou técnicas de respiração, pode aliviar o stress e reduzir a fadiga.
• Alimentação equilibrada
Ter uma dieta variada e equilibrada, rica em nutrientes essenciais, pode fornecer a energia necessária.
• Pausas ao longo do dia
Incluir pequenas pausas para descanso durante o dia pode ajudar a recarregar a energia.
• Suplementação nutricional
Se necessário, suplementos como vitamina B12, ferro, vitamina D, coenzima Q10 e magnésio podem ajudar a otimizar os níveis nutricionais.
Outros sintomas mais tardios
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Vou engordar na menopausa?
O aumento de peso durante a menopausa é uma preocupação comum entre as mulheres e a resposta é que não é obrigatório, mas há uma probabilidade maior. À medida que as hormonas diminuem, é mais provável que o peso aumente.Porquê?
Este aumento de peso resulta do somatório de diferentes variáveis que, associadas, promovem o aumento de peso mesmo sem alterações alimentares ou da prática de exercício físico:
• Flutuações hormonais
A diminuição dos estrogénios e da testosterona pode influenciar o aumento de peso.
• Metabolismo mais lento
À medida que envelhecemos, o metabolismo tende a abrandar, o que significa que gastamos menos energia.
• Perda de massa muscular
É um processo que começa por volta dos 30 anos e tende a aumentar; contribui também para a diminuição do metabolismo.
• Resistência à insulina
O aumento da resistência à insulina pode levar ao armazenamento de gordura.
• Níveis elevados de cortisol
Níveis mais altos de cortisol, a hormona do stress, podem aumentar a sensação de fome.
• Alterações no sono
Problemas de sono podem aumentar os níveis de cortisol, aumentando a sensação de fome e contribuindo para o aumento de peso.
• Hipotiroidismo
Níveis baixos de hormonas da tiroide podem abrandar o metabolismo.
• Alterações no estilo de vida
Mudanças no estilo de vida, como ser menos ativa ou consumir mais álcool, também podem contribuir para o aumento de peso.
Durante a menopausa conversar com um profissional de saúde para obter conselhos e orientações personalizadas ajuda a manter um peso saudável.
Mudanças no corpo na menopausa (mesmo que o ponteiro da balança não mexa!)
Mesmo sem alteração do peso na balança, o corpo pode transformar-se.
Durante a menopausa, as alterações hormonais podem fazer com que a gordura no corpo se redistribua de maneira diferente, muitas vezes acumulando-se mais na zona abdominal.
Este aumento de gordura abdominal pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, que é um dos riscos associados à menopausa.
Conselhos para evitar ganhar peso na menopausa
O aumento de peso pode vir acompanhado de outros sintomas físicos e psicológicos e também apresentar alguns riscos para a saúde.
A alimentação deve ser vista como um dos pilares de saúde, a par com o exercício físico, sono e gestão do stress.
Alimentos e suplementos alimentares devem ser parte de um plano alimentar pensado para controlar o peso e promover a saúde em geral. É importante adotar uma abordagem holística para cuidar do bem-estar e esclarecer dúvidas ou preocupações com médicos ou profissionais de saúde.
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Os estrogénios, que são hormonas que diminuem durante a menopausa, desempenham um papel crucial no crescimento e na renovação dos ossos. Com a diminuição dessas hormonas, a perda de massa óssea torna-se mais pronunciada, podendo ser um dos primeiros sinais da perimenopausa. Essa perda enfraquece os ossos, aumentando o risco de fraturas.
Em média, a densidade óssea atinge o seu pico por volta dos 30 anos.
A osteoporose é uma doença silenciosa que tem de ser prevenida e monitorizada atempadamente.
Fatores de risco da osteoporose
• Menopausa precoce
• Baixo índice de massa corporal
• Estilo de vida sedentário
• Diabetes
• Tabagismo
• Artrite reumatoide
• História familiar de fratura da anca
É importante cuidar da saúde óssea ao longo da vida, através de uma dieta adequada, exercício físico regular e, se necessário, com orientação médica para prevenir a osteoporose e os riscos associados.
Como prevenir a osteoporose?
Para prevenir a osteoporose, existem várias medidas importantes a considerar:
• Praticar exercício regularmente
O exercício físico é fundamental para fortalecer os ossos e os músculos. Variar entre exercícios de equilíbrio, força e atividades como caminhada pode ser benéfico.
• Ingerir cálcio
O cálcio é essencial para a saúde óssea. Alimentos como lacticínios e vegetais de folhas verdes são boas fontes de cálcio. Caso seja necessário, a suplementação de cálcio pode ser recomendada após avaliação médica.
• Exposição solar
A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio. A exposição solar adequada, de acordo com as recomendações de proteção solar, ajuda na produção de vitamina D.
• Evitar o tabaco
O tabagismo pode comprometer a saúde óssea, por isso é importante evitar fumar.
• Prevenir quedas
A prevenção de quedas é essencial para evitar fraturas. Utilizar calçado adequado, evitar tapetes escorregadios e adotar medidas de segurança em casa podem ajudar.
• Suplementação alimentar
A suplementação com nutrientes essenciais como vitamina D, vitamina K, vitamina C e cálcio pode desempenhar um papel importante na prevenção da osteoporose. No entanto, é recomendado consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.
É importante consultar um médico ou profissional de saúde para desenvolver um plano de prevenção personalizado, considerando a idade, histórico médico e outros fatores individuais.
A osteoporose é uma doença e requer tratamento médico.
Consulte o nosso Osteopata, Dr. João Sousa. -
A menopausa pode afetar o coração?
De forma indireta, sim. As alterações que acontecem na menopausa podem elevar o risco de doenças cardiovasculares. Os estrogénios, hormona que diminui substancialmente na menopausa, funcionam como um protetor cardiovascular e têm um efeito positivo nas paredes das artérias, estimulando a sua flexibilidade.
A perda desta proteção por diminuição hormonal, a par com o processo natural de envelhecimento, aumenta o risco de problemas cardíacos.
Como avaliar?
É importante estar atento aos seguintes parâmetros de saúde:
• Aceleração dos batimentos cardíacos
• Pressão arterial
• Colesterol
• Gordura visceral
• Aumento de peso
• Diabetes
Conselhos para a saúde do coração
• Atividade física regular
Praticar exercício físicos regularmente, como caminhar, nadar, correr ou praticar ioga, ajuda a manter a saúde cardiovascular, controlar o peso e melhorar a circulação.
• Alimentação saudável
Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais, cereais integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduzir o consumo de sal e açúcar refinado.
• Evitar fumar
Não fumar é fundamental para a saúde cardiovascular. O tabagismo é um fator de risco importante para doenças cardíacas.
• Gestão do peso
Manter um peso saudável é crucial para a saúde cardíaca. O excesso de peso pode aumentar o risco de hipertensão, diabetes e outras condições cardiovasculares.
• Controlo da pressão arterial e colesterol
Monitorizar regularmente a pressão arterial e os níveis de colesterol. Se necessário, tome medidas para controlar com orientação médica.
• Redução do stress
Encontre formas de gerir o stress, como meditação, técnicas de respiração, ioga ou passatempos relaxantes.
• Suplementação
Consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, mas suplementos como omega-3, magnésio e coenzima Q10 podem ser benéficos para a saúde cardiovascular.
É fundamental realizar consultas médicas regulares, especialmente durante a menopausa, para avaliar o estado geral de saúde e discutir medidas preventivas e de tratamento adequadas às necessidades individuais.
Pós Menopausa